sexta-feira, 2 de outubro de 2009

David Hume


David Hume nasceu na Escócia no ano de 1711, e morreu, com 65 anos,em 1776.Ele foi um dos maiores pensadores britânicos em seu século.Sua filosofia cética e empirista influenciou o filósofo Kant
Se dedicou aos estudos e escreveu ''Tratado da natureza humana'', com apenas 26 anos.Sua obra não fez sucesso , e Hume concluiu que o problema era como a obra estava escrita, portanto renovou o texto , o deixando menor e mais fácil , também acrescentou informações e o publicou novamente , mas dessa vez com o nome de "Investigação Sobre o Entendimento Humano''. O novo livro não fez sucesso, mas não foi um fracasso como o anterior.Depois desse dois livros ele ainda publicou mais alguns livros, entre eles sua auto biografia.
Não se sabe sobre a religiosidade de Hume, mesmo ele sendo considerado cético por ter dito que não se pode provar a existência de Deus.Uma de suas principais ideias é que o hábito nos impede de pensar,pois nos condiciona a pensar sempre da mesma forma,por isso deveríamos questionarmos o nosso cotidiano.

"O hábito é, assim, o grande guia da vida humana"

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Blaise Pascal



''Jamais vivemos, mas esperamos viver; e, dispondo-nos sempre a ser felizes, é inevitável que jamais o sejamos'' . ''O coração tem suas razões que a razão não conhece'' .
Pascal, Os pensadores. Consulroria de Marilena de Souza Chauí. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

Blaise Pascal foi um importante filósofo do século XVII. Morreu jovem aos 39 anos. Nasceu em 19 de junho de 1623, em Clermont-Ferrand, filho de Étienne Pascal, presidente da Corte de Apelação, e de Antoinette Bégon. Desde pequeno, apresentava espírito extraordinário pelas quetões que levantava sobre o mundo. Ficou órfão de mãe aos três anos de idade, para tanto, o pai, que era matemático, encarregou-se de sua educação. Pascal nunca frequentou qualquer colégio, porém não apenas na matemática revelou-se o gênio precoce de Pascal. Nas demais ciências realizou surpreendentes progressos e aos dezenove anos inventou a máquina aritmética, que permitia que se fizesse qualquer operação sem lápis nem papel, sem que se soubesse qualquer regra de aritmética, mas com segurança infalível. Aos 23 anos, tomou conhecimento da experiência de Torricelli (1608-1647) referente à pressão atmostérica e realizou uma outra, denominada "a experiência do vácuo''. Mais tarde ­ a partir de 1652 passou a estudar problemas matemáticos relacionados aos jogos de dados. Estudou ainda experiências e teorias estudadas também por Leibniz (1646-1716) e Newton (1642-1727). Ao conhecer Jacques Forton, senhor de Saint-Ange-Montcard, começou a discutir a bíblia, e teologia em geral. Em função de Cristo, Pascal estabelece a verdadeira relação entre os dois Testamentos: o Antigo revelaria a justiça de Deus, perante a qual todos os homens seriam culpados pela transmissão do pecado original; o Novo revelaria a misericórdia de Deus, que o leva a descer entre os homens por intermédio de seu Filho, cujo sacrifício infunde a graça santificante no coração dos homens e os redime. A idéia central de Pascal sobre o problema religioso é, portanto, a de que sem Cristo o homem está no vício e na miséria; com Cristo, está na felicidade, na virtude e na luz.
Basicamente, o pensamento de Pascal consistia nas questões religiosas. Ele dizia que o homém é indigno da felicidade, a vida é triste e contaminada por vícios e imperfeições, que não podemos fugir de nós mesmos e dessa realidade pois fomos condenados pelo Pecado Original (Adão e Eva possuíam a eternidade, porém, ao comer a maçã, ou seja, cometer o pecado, deu-se origem ao Pecado Original) . Por outro lado, é a razão que poderia nos salvar, com ajuda divina, e somente com ela.
Pascal era, ainda, moderadamente cético em seus pensametos: questionava, ao menos ligeiramente, a existência de Deus. Assim, mostrava-se também, racionalista.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Abelardo e Heloisa

Essa é uma das mais lindas e conhecidas histórias de amor que ficaram juntos até na morte para eternidade.
O romance entre Heloísa e o filósofo Pedro Abelardo iniciou-se em Paris, no período entre o final da Idade Média e o início da Renascença.
Abelardo havia sido recentemente pela Escola Catedral de Notre Dame, tornando-se, em pouco tempo, muito conhecido por admirar os filósofos não-cristãos, numa época de forte poder da Igreja Católica.
Heloísa, que já ouvira falar sobre Abelardo e se interessava por suas teorias polêmicas, tentou aproximar-se dele através de seus professores, mas suas tentativas foram em vão.
Numa tarde Heloísa saiu para passear com sua criada Sibyle, e aproximou-se de um grupo de estudantes reunidos em torno de alguém. Seu chapéu foi levado pelo vento, indo parar justamente nos pés do jovem que era o centro da atenções, o mestre Abelardo. Ao escutar seu nome, o coração de Heloísa disparou. Ele apanhou o chapéu, e quando Heloísa aproximou-se para pegá-lo, ele logo a reconheceu como Heloísa de Notre Dame, convidando-a para juntar-se ao grupo. Risos jocosos foram ouvidos, mas cessaram imediatamente quando o olhar dos dois posaram um sobre o outro. Heloísa recolocou seu chapéu, fez uma reverência a Abelardo e se retirou.
Desde esse encontro, porém, Heloísa não consegui mais esquecer Abelardo. Fingiu estar doente, dispensou seus antigos professores e passou a interessar-se pelas obras de Platão e Ovídio, pelo Cântico dos Cânticos, pela alquimia e pelo estudo dos filtros, essências e ervas. Ela sabia que Abelardo seria atraído por suas atividades e viria até elas. Quando ficou sabendo dos estudos de Heloísa, conforme previsto por ela Abelardo imediatamente a procurou.
Abelardo tornou-se amigo de Fulbert de Notre Dame, tio e tutor de Heloísa que logo o aceitou como o mais novo professor de sua sobrinha, hospedando-o em sua casa, em troca das aulas noturnas que ele lhe daria. Em pouco tempo essas aulas passaram a ser ansiosamente aguardadas e, sem demora, contando com a confiança de Fulbert, passaram a ficar a sós. Fulbert ia dormir, e a criada retirava-se discretamente para o quarto ao lado.
Em alguns meses, conheciam-se muito bem, e só tinham paz quando estavam juntos. Um dia Abelardo tirou o cinto que prendi a túnica de Heloísa e os dois se amaram apaixonadamente. A partir desse momento Abelardo passou a se desinteressar-se de tudo, só pensando em Heloísa, descuidando-se de suas obrigações como professor.
Os problemas começaram a surgir. Primeiro, esse amor começou a esbarrar nos conceitos da época, quando os intelectuais, como Heloísa e Abelardo, racionalizavam o amor, acreditando que os impulsos sensuais deveriam ser reprimidos pelo intelecto. Não havia lugar para o desejo, que era um componente muito forte no relacionamento dos dois, originando um intenso conflitos para ambos. Ao mesmo tempo Sibyle, a criada, adoecera, e uma outra serva que a substituíra encontrou uma carta de Abelardo dirigida a Heloísa, e a entregou a Fulbert, que imediatamente o expulsou. No entanto isso não foi suficiente para separá-lo.
Heloísa preparou poções para seu tio dormir e, com a ajuda da criada Sibyle, Abelardo foi conduzido ao porão, local que passou a ser o ponto de encontro dos dois.
Uma noite, porém, alertado por outra criada, Fulbert acabou por descobri-los. Heloísa foi espancada, e a casa passou a ser cuidadosamente vigiada. Mesmo assim o amor de Abelardo e Heloísa não diminuiu, e eles passaram a se encontrar onde pudessem, em sacristias, confessionários e catedrais, os únicos lugares que Heloísa podia frequentar sem acompanhantes a seu lado.
Heloísa acabou engravidando, e para evitar aquele escândalo, Abelardo levou-a à aldeia de Pallet, situada no interior da França. Ali, Abelardo deixou Heloísa aos cuidados de sua irmã e voltou a Paris, mas não aguentou a solidão que sentia, longe de sua amada, e resolveu falar com Fulbert, para pedir seu perdão e a mão de Heloísa em casamento.
Surpreendentemente, Fulbert o perdoou e concordou com o casamento.
Ao receber as boas novas, Heloísa, deixando a criança com a irmã de Abelardo, voltou a Paris, sentindo, no entanto, um prenúncio de tragédia. Casaram-se no meio da noite, às pressas, numa pequena ala da Catedral de Notre Dame, sem nem trocar alianças ou um beijo diante do sacerdote.
O sigilo do casamento não durou muito, e logo começaram a zombar de Heloísa e da educação que Fulbert dera a ela. Ofendido, Fulbert resolveu dar um fim àquilo tudo. Contratou dois carrascos e pagou-os para invadirem o quarto de Abelardo durante a noite e arrancar-lhe o membro viril.
Após essa tragédia, Alberto e Heloísa jamais voltaram a se falar.
Ela ingressou no convento de Santa Maria de Argenteul, em profundo estado de depressão, só retornando à vida aos poucos, conforme as notícias de melhora de seu amado iam surgindo. Para tentar amenizar a dor que sentiam pela falta um do outro, ambos passaram a dedicar-se exclusivamente ao trabalho.
Abelardo construiu uma escola-mosteiro ao lado da escola-convento de Heloísa. Viam-se diariamente, mas não se falavam nunca. Apenas trocavam cartas apaixonadas.
Abelardo morreu em 142, com 63 anos, Heloísa ergueu um grande sepulcro em sua homenagem, e faleceu algum tempo depois, sendo, por iniciativa de suas alunas, sepultada ao lado de Abelardo.
Conta-se que, ao abrirem a sepultura de Abelardo, para ali depositarem Heloísa, encontraram seu corpo ainda intacto e de braços abertos, como se estivesse aguardando a chegada de Heloísa.





Abelardo e Heloisa após o despertar dessa paixão não queriam mais se separar e queriam viver o resto da vida juntos mais com muitas barreiras para enfrentar a primeira delas a idade e depois varios outros fatores que os impediam até que a igreja quando ficou sabendo q um de seus membros tinha feito uma coisa que a igreja não aceitava e ela o castigou castrando Abelardo e eles foram separados e através de cartas eles foram se comunicando e contando o que estava acontecendo com cada um deles até que Abelardo morre e Heloisa manda construir um sepucro para q abelardo fosse enterrado e antes de Heloisa morrer ela faz um pedido pra que fosse enterrada com ele e quando ela morreu seu pedido foi atendido e osdois foram enterrados juntos de frente umn para o outro.


por: Marlon Oliveira ;D

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ficção cientifica e Filosofia - Matrix

Em tentativa de se livrar das maquinas os seres humanos cobrem a luz solar, reduzindo a quantidade de energia recebida pela Terra, mas as maquinas (personalizadas por agentes vestidos de terno e óculos escuro) adotam uma radical medida: produzir seres humanos para utiliza-los como fonte de energia e para que o plano desse certo, os seres humanos passam a receber um programa que simulava virtualmente a vida real, esse programa onde todos estão conectados recebeu o nome de Matrix.
Mas no centro Terra onde ainda há energia está uma nave liderada por Morfeu que luta pela libertação dos seres humanos. Eles capituram da matrix Neo, um jovem que trabalhava em uma grande empresa de softwears, e possuía dificuldades em seu emprego,e o treinam pra derrotar Matrix.
Neo Junto com um colega e Morfeu prepararam um plano para a destruição do programa Matrix, porem são surpreendido com a traição de um membro do grupo; Morfeu é pego pelos inimigos, mas é libertado por Neo e Trineti após uma invasão no quartel general dos agentes, a batalha termina com a vitória da dupla, que obtém a libertação do amigo. Neo descobre que pode vencê-los em outras lutas, pois percebe que os agentes nada mais são do que programas de computador, No final Neo se torna um dos homens da resistência humana que lutará pelo fim da Matrix.

CONCLUSÃO
Filosoficamente podemos interpretar o filme Matrix como uma representação dos pensamentos de Descartes, pois ambos trazem a indagação: Será que, o que acreditamos ser real, realmente existe ou não passa de uma ilusão gerada por um programa de computador ?
Pedro Casagrande

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Resumo:

Filosofia = significa amor à sabedoria, nasceu na grécia antiga (século 6 a.C.), não é a criação de um povo, sim de indivíduos.

Mito = Sugere e imagina as origens de existente.

Socrates = Não deixou nada escrito, tudo o que sabemos é por culpa de seus discípulos ou rivais, ele foi um divisor de águas, antes os filosofos se preocupavam em saber sobre elementos químicos e universo, ele "estragou" tudo, passou a desejar compreender o homem.

Platão = Discipulo de Socrates.

Aristóteles

Aristóteles era discipulo de Platão, mas sua filosofia tomou outro rumo, organizou o pensamento ocidental (1º biólogo), e criticava 2 filosofos: Platão e Parmênides.
"O Essencial não muda"

Teoria da causalidade; Causas:
Formal: forma de como a coisa será; Pergunta: O que é a coisa?
Material: elemento da coisa; Pergunta: De que é a coisa?
Eficiente: para que servirá a coisa; Pergunta: Porque a coisa é a coisa?
Final: objetivo da coisa; Pergunta: Para que é a coisa?

Homem é um animal político.
Escreveu o ética a Nicomaco (seu filho), fala que para ser feliz é necessário a sofhosines.

Metafisica = Além da Física.
Essência do acidente.
Ato e Potência: você é um leitor do blog, mas se for do ADV tem a pôtencia de postar algo.

Dialética:
Platão = Processo da alma elevar da sensibilidade a realidade.
Aristóteles = Deduzir por prenissas prováveis.
Hegeu = Superar contradições


IDADE DAS TREVAS:
Santo Agostinho

Nasceu em Hipona, normte da África, durante a crise do império romano, era maniqueista (Bem x Mal), Próximo a Platão, Aproxima razão e Fé; Teve uma juventude cheia de vícios, e uma obra importante foi as confissões, mais ou menos uma autobiografia.
Teoria das cidades:
Cidade de Deus = Inteligivel.
Cidade Terrestre = Sensível.

Aquino

Referencial Aristotélico.
Tomismo: Teorias feitas apartir da leitura de suas obras.
Nem cempre com o mesmo carater ou ideia.
Deus: Onisciente, Onipresente, Onipotente, Imutavel.
Obra: Suma teológia.

Maquiavel


Faz a obra o principe... (Depois termino de postar, 2111 caracteres).

João Matheus.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Resumindo o Pensamento de Thomas Hobbes

Hobbes dizia que o homem, em seu estado natural era vil, ambicioso, instintivo e egoísta - "o homem é o lobo do homem". Sendo assim, viveriam em uma guerra de "todos contra todos". O filósofo define o Estado como "um mal necessário", e esse "mal" tem a função de organizar o caos através do "homem artificial", assim como o monstro Leviatã. Abrimos mão, então, de nossa liberdade "natural" em nome de um contrato social para viver algo organizado e, juntamente com a filosofia, possamos viver em paz.
Para tal autor, para que o contrato social seja cumprido, o Estado deve ser forte, centralizado. Se o Estado fosse liberal, os homens seriam igualmente ambiciosos, havendo conflitos. Havendo liberdade, a violência contida na natureza humana seria liberta, voltando ao caos inicial.
Hobbes utiliza o "medo hiperbólico" e uma metáfora quando se diz o "irmão gêmeo" do medo, ou seja, se diz a esperança.





Maria Deungaro

domingo, 7 de junho de 2009

Um breve resumo sobre Maquiavel

Saber que Maquiavel viveu na época do Renascimento é - ao menos acreditamos que seja - um fator importante para entendermos sua filosofia.
Esse foi um período de muitas guerras e com uma incessante troca de governantes, o que explica o fato pelo qual Maquiavel traçou um perfil ideal para o "Príncipe", no caso, o governante do país.
Este deveria ser astuto como uma raposa e forte como um leão para se manter no poder, e precisa governar como um navegante sem bússola, que mesmo sem saber exatamente a direção correta, sempre consegue guiar seu povo pelo melhor caminho com a coragem necessária.
A ideia de que o Príncipe deveria ser bom se possível e mal quando necessário, somada a separação entre a ideia de ética e política e fez com que a Igreja fosse contra os princípios de Maquiavel e 'condenasse' seus livros para que não fossem lidos.
A má interpretação de suas obras criou o Maquiavelismo, uma forma pejorativa de se referir a suas ideias, muito diferente do resultado de um estudo profundo, qual chamamos de Maquiaveliano.
Ele também dizia que você precisa das duas: virtù e fortuna. Numa definição modernizada, virtù é o conjunto das nossas qualidades pessoais, como: força e coragem (princípio masculino) e fortuna são os fatores fora de nosso controle, digamos, a nossa "sorte" (princípio feminino).
Maquiavel nunca chegou a escrever a frase: "os fins justificam os meios". Ela é apenas fruto de uma interpretação errada de suas ideias (maquiavelismo).

Resumo feito por: Julia D. Rezende